quarta-feira, 30 de abril de 2008
by Sol
continuando na linha eu penso, fiquei analisando essa história de nascer com um dom...
algumas pessoas chamam de Habilidade Específica, outras de Inteligência disso ou daquilo (as Sete Inteligências) e o tal do Dom, que seria divino.
não tenho a menor idéia qual deles é o certo.. pra mim é tudo a mesma coisa só que com nome e origem diferentes.
o que sei é que cada pessoa tem preferência por este ou aquele tipo de "coisas"...
A Sol adora falar, sair, conhecer lugares novos e de fazer uma propagandazinha de vez em quando..
então ela montou um blog.
agenda de eventos, dicas de lugares pra visitar, restaurantes e barzinhos novos...
e ainda chamou três amigas, por enquanto, para serem suas colaboradoras..
A Priscila Ione, que adora cinema e teatro, dará sugestões de filmes, peças entre outras cositas..
A Andréia que dará dicas de beleza,
e eu, que enviarei fotos...
se não souberes o que fazer no final de semana ou durante a semana também, passa lá...
update: A Andréia dará dicas de moda e a CArlinha de beleza... sorry
http://solmaba.blogspot.com
na foto, a Sol em 4 Ilhas.
terça-feira, 29 de abril de 2008
andei pensando...
tava pensando naquela frase que diz que somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos... será que somos mesmo?
se somos pessoas legais, simpáticas, agradáveis, é claro que vamos cativar outras pessoas... para que não cativemos ninguém, só sendo o oposto disso.. ou então se enclausurando em algum canto, virando ilha...
se alguém se apaixona pela gente e a recíproca não é verdadeira, não podemos nos sentir culpados ou responsáveis pelo sofrimento da pessoa por não nos ter.
não posso e não quero que ninguém fique comigo porque eu sou apaixonada pela pessoa.
entendo que o verdadeiro amor é aquele que não quer o amor só pra si.. o amor verdadeiro quer que seu amor seja feliz.. conosco ou sem nosco...
esse amor possessivo, que exige reciprocidade e que se não ocorre xinga, acusa e denigre o outro, não é amor.. é doença... ou a tentativa de transferir pra outro a responsabilidade de se fazer feliz..
aprendi que quando passamos pra outro a responsabilidade de fazer algo que caberia a nós fazermos, sempre se tem que refazer porque não era bem assim que se queria... então poupemos tempo..
façamo-nos felizes sozinhos...
amemos sem esperar nada em troca a não ser a felicidade de nosso amor
amor não é competição é cooperação
amor não é receber é dar
amor não é permanecer é ir
num caderno de poesias da minha mãe, que ela escrevia quando era adolescente e que me deu quando eu era adolescente, tinha uma frase que eu achava legal:
"amar não é olhar um para o outro
amar é olhar na mesma direção"
na foto, um exemplo de amor verdadeiro... pai e filho... (Yuri e Fernando)
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Miedo
Miedo
Composição: Pedro Guerra/Lenine/Robney Assis
Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienen miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tienen miedo de subir y miedo de bajar
Tienen miedo de la noche y miedo del azul
Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar
Miedo que da miedo del miedo que da
El miedo es una sombra que el temor no esquiva
El miedo es una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor
Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá
Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar
Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor
El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se apierta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar
Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo
Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão
Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez
Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
Medo... que dá medo do medo que dá
Composição: Pedro Guerra/Lenine/Robney Assis
Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienen miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tienen miedo de subir y miedo de bajar
Tienen miedo de la noche y miedo del azul
Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar
Miedo que da miedo del miedo que da
El miedo es una sombra que el temor no esquiva
El miedo es una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor
Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá
Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar
Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor
El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se apierta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar
Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo
Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão
Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez
Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
Medo... que dá medo do medo que dá
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Estava olhando algumas fotos antigas nos meus álbuns e encontrei essa que me fez lembrar de uma famosa história.
Romeu está esperando Julieta aparecer na janela..
Ato II
Cena II
ROMEU — Só ri das cicatrizes quem ferida nunca sofreu no corpo. (Julieta aparece na janela.) Mas silêncio! Que luz se escoa agora da janela? Será Julieta o sol daquele oriente? Surge, formoso sol, e mata a lua cheia de inveja, que se mostra pálida e doente de tristeza, por ter visto que, como serva, és mais formosa que ela. Deixa, pois, de servi-la; ela é invejosa. Somente os tolos usam sua túnica de vestal, verde e doente; joga-a fora. Eis minha dama. Oh, sim! é o meu amor. Se ela soubesse disso! Ela fala; contudo, não diz nada. Que importa? Com o olhar está falando. Vou responder-lhe. Não; sou muito ousado; não se dirige a mim: duas estrelas do céu, as mais formosas, tendo tido qualquer ocupação, aos olhos dela pediram que brilhassem nas esferas, até que elas voltassem. Que se dera se ficassem lá no alto os olhos dela, e na sua cabeça os dois luzeiros? Suas faces nitentes deixariam corridas as estrelas, como o dia faz com a luz das candeias, e seus olhos tamanha luz no céu espalhariam, que os pássaros, despertos, cantariam. Vede como ela apoia o rosto à mão. Ah! se eu fosse uma luva dessa mão, para poder tocar naquela face!
JULIETA — Ai de mim!
ROMEU — Oh, falou! Fala de novo, anjo brilhante, porque és tão glorioso para esta noite, sobre a minha fronte, como o emissário alado das alturas ser poderia para os olhos brancos e revirados dos mortais atônitos, que, para vê-lo, se reviram, quando montado passa nas ociosas nuvens e veleja no seio do ar sereno.
na foto: sacadinha lateral de uma casa antiga e meio abandonada, no centro de São Gabriel/RS
quinta-feira, 24 de abril de 2008
quarta-feira, 23 de abril de 2008
a testemunha e a lua
na construção
um quarto inacabado
serve de testemunha
para a lua saber que
o que ela vê
é somente o momento
em que o verde entra no azul
para então virarem luz
um quarto inacabado
serve de testemunha
para a lua saber que
o que ela vê
é somente o momento
em que o verde entra no azul
para então virarem luz
domingo, 6 de abril de 2008
Palavra
Palavra
O Teatro Mágico
Tenho que escolher a mais bonita
Para poder dizer coisas do coração
Da letra e de quem lê
Toda palavra escrita, rabiscada
No joelho, guardanapo, chão
Ponto, pula linha, travessão
E a palavra vem
Pequena
Querendo se esconder no silêncio
Querendo se fazer de oração
Baixinha como a altura da intenção na insegurança
Vírgula, parênteses, exclamação
Ponto, pula linha, travessão
E a palavra vem
Vem sozinha
Que a minha frase invento pra te convencer
Vem sozinha
Se o texto é curto, aumento pra te convencer
Palavra
Simples como qualquer palavra
Que eu já não precise falar
Simples como qualquer palavra
Que de algum modo eu pude mostrar
Simples como qualquer palavra
Como qualquer palavra.
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